Renova | Abertas as inscrições para o Projeto Cacau 2030 em Linhares e Colatina

O Projeto Cacau 2030 tem como objetivo o fortalecimento e desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva

Foto: Cacau - Crédito Rafael Salazar -Poltrona Filmes - Imaflora

Até o próximo dia 30 novembro, estão abertas as inscrições para a participação de produtores da cadeia produtiva do cacau de Linhares e região. Realizado pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestas e Agrícola (Imaflora), numa parceria com a Fundação Renova e o financiamento da World Cocoa Foundation, a iniciativa tem o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva do cacau no estado.

Entre as ações gratuitas estão treinamentos em temas como Gestão e comercialização, Manejo sustentável do cacau, Segurança e saúde e Pós-colheita. Haverá também a realização de quatro dias de campo e intercâmbio para produtores. A qualificação tem a finalidade de aumentar a produtividade, a renda, o bem-estar e a qualidade de vida dos produtores e seus familiares, ao mesmo tempo em que colabora para a proteção ambiental e dos recursos naturais. O Projeto irá implantar 4 Unidades Demonstrativas assim como irá subsidiar parte do valor de mudas de cacau para todos os beneficiários.

Para participar, o produtor deve atender a alguns requisitos:

  • Viver e/ou produzir cacau nas regiões de: Linhares, Sezínio, Humaitá, Lagoa Nova, Povoação, Regência, Areal, Rio Quartel, Desengano, Colatina (comunidade Barbados);
  • A principal fonte de renda da família deve ser de produção rural;
  • A propriedade deve conter cacaueiros produtivos;
  • Estar organizado(a) em coletivo e/ou organização social.

Cacau 2030

O projeto do Imaflora, em parceria com Fundação Renova e foi lançado em agosto deste ano, tem como foco os pequenos e médios produtores.

Além deste apoio em capacitação, geração de renda e bem-estar social, a iniciativa prevê acesso ao crédito rural, aprimoramento da cadeia de mudas e sementes de cacau e foco no aumento da produtividade e qualidade das amêndoas. Ainda será distribuído um Manual Implantação do Currículo de Sustentabilidade do Cacau. Além do repasse de recursos previstos em cerca de R$ 1,57 milhão, a Fundação Renova faz parte da governança, dentro dos comitês de Gestão e de Operacionalização. Já o Imaflora é o principal responsável pela condução e pela gestão da iniciativa em território capixaba.

Atividades de capacitação e logística de produtores de cacau
Dia 30 de novembro
Inscrições Projeto Cacau 2030
Participação gratuita

Sobre o Imaflora

O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola – Imaflora – é uma associação civil sem fins lucrativos, criada em 1995, que nasceu sob a premissa de que a melhor forma de conservar as florestas tropicais é dar a elas uma destinação econômica, associada a boas práticas de manejo e a uma gestão responsável dos recursos naturais.

O Imaflora acredita que a certificação socioambiental é uma das ferramentas que respondem à parte desse desafio, com forte poder indutor do desenvolvimento local, sustentável, nos setores florestal e agrícola.

Dessa maneira, o Instituto busca influenciar as cadeias produtivas dos produtos de origem florestal e agrícola; colaborar para a elaboração e implementação de políticas de interesse público e, finalmente, fazer, de fato, a diferença nas regiões em que atua, criando ali modelos de uso da terra e de desenvolvimento sustentável que possam ser reproduzidos em outros municípios, regiões ou biomas do País.

Mais informações

Sobre a Fundação Renova

A Fundação Renova é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, constituída com o exclusivo propósito de gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão.

A Fundação foi instituída por meio de um Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas Vale e BHP, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.