Tráfico de drogas, prostituição, som alto, briga, desrespeito e abuso ao sossego alheio. Tudo isso é encontrado na Praça Pessimino Rauta, no bairro Ascensão, em Nova Venécia, situada ao lado da Vila Olímpica, conforme o que consta no abaixo-assinado com mais de 50 assinaturas recolhidas, apenas de moradores que estão instalados no entorno.
O documento será entregue ao Ministério Público, Juizado, Polícia Militar, Polícia Civil, Prefeitura e outros órgãos que possuem competência para lidar com a questão da perturbação pública.
A alternativa é mais uma atitude desesperada das famílias que residem no local e buscam ter de volta a paz que já não existe mais desde em que aquele espaço foi criado.
Outra denúncia que consta no abaixo-assinado é que os proprietários dos quiosques não respeitam as regras de funcionamento estabelecidas pela Prefeitura de Nova Venécia. A Lei determina que os restaurantes, bares e lanchonetes da Praça fechem, no máximo, até às 2h da madrugada nos finais de semana, mas na prática apenas alguns acatam e outros ficam até praticamente amanhecer o dia.
As cobranças já foram feitas junto à Prefeitura que informou que já enviou a fiscalização ao local. Proprietários dos estabelecimentos irregulares foram notificados, mas mesmo assim continuam infringindo a Lei.
Além disso, outro ponto a ser analisado é em relação à sublocação dos quiosques. Em alguns casos, os estabelecimentos são alugados para terceiros pelos que possuem permissão para fazer o uso do espaço, o que é proibido conforme o termo circunstanciado.
“Geralmente são justamente esses quiosques que estão alugados os que geram mais transtornos para nós. Eles não respeitam nada. Eles vão até quase seis horas da manhã. É algo insuportável. Já estamos cansados de fazer reclamações formais e nada acontece. Principalmente de quinta-feira até os domingos, ninguém dorme aqui mais. Além de pessoas usando drogas na porta da nossa casa, é prostituição, facada, tiro, assaltos e muita confusão. Há poucos dias um sujeito ligou um paredão de som em um carro às 3h30 da madrugada. É muito desaforo. Nós levantamos sem condições para trabalhar no dia seguinte. Não aguentamos mais essa situação. Esperamos que com esse abaixo-assinado, algo de concreto seja feito”, desabafa um morador do local que preferiu não ser identificado.
No documento os moradores pedem ainda que o horário determinado para fechamento dos estabelecimentos no local seja até, no máximo, 00h qualquer dia da semana.