Renova | Projeto de Incentivo à Leitura vai distribuir 18 mil livros para 32 bibliotecas públicas

Espaços localizados em MG e no ES também receberão mobiliário e equipamentos eletrônicos como computadores e jogos pedagógicos

Foto: vista aérea do rio Doce, em Colatina. Créditos: Nitro Imagens

Bibliotecas públicas de Minas Gerais e do Espírito Santo vão receber, a partir do segundo semestre deste ano, mais de 18 mil livros, além de mobiliário novo, equipamentos eletrônicos e jogos pedagógicos. A ação faz parte do Projeto de Incentivo à Leitura, do Programa de Apoio ao Turismo, Cultura, Esporte e Lazer da Fundação Renova. Os itens, que estão sendo adquiridos neste mês de maio, foram escolhidos pelos próprios representantes das bibliotecas dentro do cardápio disponível na primeira etapa do programa.

Ao todo, 32 bibliotecas públicas receberão mais de 2,5 mil objetos de mobiliário (mesa, cadeira, armário, pufe, sofá etc); 1.050 equipamentos eletroeletrônicos (ar-condicionado, impressora, ventilador, bebedouro, teclado, TV, notebook, computador etc); 18.755 livros e 1.029 jogos pedagógicos.

As bibliotecas estão localizadas nos municípios de Aimorés, Belo Oriente, Bom Jesus do Galho, Bugre, Caratinga, Conselheiro Pena, Córrego Novo, Dionísio, Fernandes Tourinho, Governador Valadares, Iapu, Ipaba, Ipatinga, Itueta, Mariana, Marliéria, Periquito, Pingo D´Água, Raul Soares, Rio Casca, Rio Doce, Santana do Paraiso, São Domingos do Prata, São José do Goiabal, Sem Peixe, Sobrália, Timóteo e Tumiritinga, em Minas Gerais e Baixo Guandu, Colatina, Linhares e Marilândia, no Espírito Santo.

“Paralelamente, o programa se prepara para iniciar, em junho, as ações do item Capacitação, que era uma das opções do Cardápio. Serão realizados quatro encontros on-line, nos dias 8 e 22 de junho e 6 e 20 de julho, com os representantes das bibliotecas públicas beneficiadas pelo projeto”, diz a coordenadora de Educação, Cultura e Turismo, Maria Cristina Aires.

O projeto de Incentivo à Leitura tem por objetivo estimular a interação e a leitura a partir da utilização mais ampla e adequada das bibliotecas locais. Por meio da reestruturação das bibliotecas municipais e do reforço à capacitação de seus funcionários, o projeto busca contribuir com o crescimento pessoal e coletivo das comunidades existentes em municípios atingidos e seus distritos, ampliando a sua base de conhecimento e de criatividade por meio da leitura.

Para execução do projeto, a Fundação Renova firmou parceria com a empresa Sapion Nova Educação, que possui experiência na condução de processos participativos, formações e projetos de impacto na área educacional.

Etapas anteriores

O Percurso Participativo foi a primeira etapa do projeto, realizado em formato on-line e dividido em três momentos: alinhamento de conceitos (gestão de bibliotecas, Política Nacional do Livro); elaboração participativa do Plano de Revitalização das Bibliotecas (com base no Cardápio de Opções); e ações de sustentabilidade para bibliotecas.

O Cardápio de Opções, com base no qual foi elaborado o Plano de Revitalização, teve quatro categorias: Acervo (aquisição de livros); Mobiliário e Equipamento (mesas de leitura, estantes, computadores); Capacitação (treinamento dos servidores das bibliotecas); e Infraestrutura e Acessibilidade (melhorias na infraestrutura, incluindo acessos para todos os públicos, pequenos reparos elétricos ou hidráulicos, instalação de equipamentos como ar-condicionado, corrimões).

O produto final dessa etapa (Plano de Revitalização) foi entregue ao gestor municipal responsável pela biblioteca pública de cada município. Cada Plano de Revitalização foi elaborado com o teto de R$ 200 mil, que é o valor máximo que a Fundação Renova desembolsará na compra de itens, revitalização da infraestrutura e capacitação dos servidores de cada biblioteca que tiver aderido ao projeto de Incentivo à Leitura.

Sobre a Fundação Renova

A Fundação Renova é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, constituída com o exclusivo propósito de gerir e executar os programas e ações de reparação e compensação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão.

A Fundação foi instituída por meio de um Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), assinado entre Samarco, suas acionistas Vale e BHP, os governos federal e dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, além de uma série de autarquias, fundações e institutos (como Ibama, Instituto Chico Mendes, Agência Nacional de Águas, Instituto Estadual de Florestas, Funai, Secretarias de Meio Ambiente, dentre outros), em março de 2016.