Início Polícia Polícia identifica “Mascarado do Centro” que ameaçava pessoas com facão

Polícia identifica “Mascarado do Centro” que ameaçava pessoas com facão

Um empresário de 41 anos foi identificado pela Delegacia Especializada de Infrações Penais e Outras de Cachoeiro de Itapemirim como o “Mascarado do Centro”, que ameaçou e aterrorizou moradores da cidade com uma faca na noite do dia 23 de junho. O homem vai responder em liberdade pelos crimes de ameaça e constrangimento ilegal.

A investigação teve início a partir de dois vídeos, que começaram a circular nas redes sociais no dia 24 de junho. Neles, um homem mascarado e armado com um facão abordava pessoas desconhecidas nas ruas, fazendo questionamentos e ameaçando feri-las.

“Duas vítimas compareceram à delegacia e representaram contra o autor, pois se sentiram constrangidas e ameaçadas com tal abordagem. O homem questionava coisas como o nome e o que as pessoas estavam fazendo ali. Ninguém é obrigado a dar informações pessoais, a menos que o questionamento venha de uma autoridade e que haja fundada suspeita”, explicou o titular da Dipo de Cachoeiro de Itapemirim, delegado Rafael Antun.

Segundo a polícia, a investigação foi complexa, pois a imagem identificava, apenas, o veículo usado nas abordagens, que pertence a uma locadora. Por conta disso, outras pessoas também utilizaram o veículo na data dos fatos.

Após investigações, o autor dos vídeos acabou sendo identificado e, na última sexta feira (8), um policial foi até a casa dele, intimá-lo para prestar depoimento. No mesmo dia, o investigado se apresentou na delegacia, afirmando que o objetivo dele era fazer uma brincadeira.

Em depoimento, alegou que ele mesmo gravou os vídeos e depois compartilhou em um grupo de amigos, e algum dos membros do grupo passou as imagens para frente. Na terça-feira (12), ele retornou à delegacia e entregou a máscara e o facão utilizados nas abordagens.

“Abordar pessoas nas ruas, fazendo ameaças e constrangendo, não pode ser considerado uma brincadeira, pois tais ações podem produzir consequências graves. O inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário, no entanto, se mais alguém tiver sido vítima desses atos e desejar representar criminalmente, deve se dirigir à delegacia e formalizar a representação, que será juntada aos autos”, orientou o delegado.

Fonte: Folha Vitória


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