Polícia elucida caso Lázaro com seis presos e aponta emboscada como motivação

Da esquerda para direita: perito chefe da Seção Regional de São Mateus da PCIES, Felipe Louzada; perito oficial-geral da PCIES, Carlos Alberto Dal-Cin; diretor-geral da Polícia Penal (PPES), José Franco Morais Júnior; delegado-geral adjunto da Polícia Civil (PCES), José Lopes; superintendente de Polícia Regional Norte (SPRN), delegado Fabrício Dutra; chefe da 18ª Delegacia Regional de São Mateus, delegado Isaac Gagno e o titular da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de São Mateus, delegado Marcelo Cruz

A Polícia Civil concluiu a primeira fase da investigação sobre a morte do adolescente Lázaro Airan dos Santos Pereira, de 17 anos, com a prisão de seis suspeitos, incluindo um policial militar. O jovem, que estava desaparecido desde 12 de junho em São Mateus, foi encontrado morto em uma cova profunda no distrito de Guriri no início de julho.

O avanço da investigação foi possível graças ao trabalho integrado das polícias Civil, Penal, Militar e Científica, além do uso de tecnologia. As imagens de câmeras de segurança foram fundamentais para reconstituir os passos da vítima e identificar os veículos e pessoas envolvidas, ativando o protocolo de sequestro e levando à localização do corpo após uma denúncia anônima.

A perícia apontou que a cova profunda indica uma ocultação premeditada do corpo e detectou vestígios de sangue em um dos veículos supostamente usados no crime. A motivação inicial, segundo a polícia, foi uma emboscada: Lázaro teria sido atraído pelos criminosos sob o pretexto de entregar uma televisão que havia negociado.

Com a captura dos seis suspeitos, a investigação entra em uma nova fase, focada na análise das provas coletadas e na consolidação da participação de cada envolvido. Os laudos periciais, como o de DNA e o da análise de fios encontrados junto ao corpo, serão cruciais para finalizar o quebra-cabeça e concluir o inquérito.