Mulher morta em Aracruz teria sido confundida como olheira do tráfico de drogas. Segundo suspeito é preso

Fabrícia Pires Ramos, de 44 anos, que estava desaparecida desde o dia 31 de março após sair com o carro da tia em Coqueiral de Aracruz, foi encontrada morta e carbonizada na tarde da quinta-feira (25). Ela teria sido confundida como olheira do tráfico de drogas.

A informação foi confirmada pelo delegado André Jaretta, titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Aracruz, e pelo tenente Farias, comandante da 3ª Companhia do 5° Batalhão da Polícia Militar, em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (26).

Um adolescente de 17 anos foi apreendido na tarde de quinta-feira (25) e confessou o crime. Segundo ele, a vítima o procurou na noite do dia 31 de março, Domingo de Páscoa, em busca de drogas, em uma região conhecida por tráfico em Aracruz.

Desconfiando da atitude de Fabrícia, o adolescente a levou para um local deserto em uma estrada de chão que liga Vila do Riacho até Regência, em Linhares, e a executou com um tiro na cabeça. No dia seguinte, ele colocou o corpo no carro da vítima e o levou para outro local, onde ateou fogo.

A Polícia Militar prendeu na Vila do Riacho, em Aracruz, nesta sexta-feira (26), um indivíduo de 19 anos, segundo suspeito de envolvimento na morte e ocultação de cadáver.

Segundo a Polícia Civil, no momento da abordagem, o indivíduo tentou fugir, mas foi alcançado e preso. Com ele a Polícia Militar encontrou munições no calibre .380, sendo no mesmo calibre da arma utilizada no homicídio.

O suspeito foi conduzido a 13ª Delegacia de Polícia de Aracruz. Ele será encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Aracruz.