O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a desclassificação de três marcas de café torrado destinado ao consumo humano. Após análises laboratoriais, foram encontrados níveis elevados de impurezas, micotoxinas e matérias estranhas nos produtos, acima do permitido pela legislação vigente. As marcas reprovadas foram: Melissa, Pingo Preto e Oficial.
As matérias estranhas encontradas incluem grãos de outras espécies vegetais, areia, pedras e torrões, enquanto as impurezas compreendem resíduos da lavoura, como cascas e paus. Segundo o Mapa, esses elementos indicam que os produtos não atendem aos padrões mínimos de identidade e qualidade exigidos para comercialização. Os lotes afetados são: Melissa (0125A), Pingo Preto (12025) e Oficial (263).
As empresas responsáveis já foram notificadas e foi determinado o recolhimento imediato dos lotes impróprios. O Ministério orienta os consumidores que adquiriram esses produtos a interromperem o consumo e procurem os estabelecimentos para solicitar substituição ou devolução. Caso os produtos ainda estejam sendo vendidos, o público deve informar o local pelo canal Fala.BR.
Azeite por irregularidades
Além das marcas de café, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou na última quinta-feira (22) uma nova resolução proibindo a comercialização de dois novos rótulos de azeite de oliva: Escarpas das Oliveiras e Almazara. A decisão é resultado de investigações iniciadas após denúncia do Ministério da Agricultura e Pecuária.
Conforme apurado, as marcas não possuem origem registrada e a empresa embaladora, Oriente Mercantil Importação e Exportação Ltda., tem o CNPJ encerrado desde novembro de 2023. Além disso, os produtos não possuem licenças sanitárias junto à Anvisa ou ao Ministério da Saúde e apresentam falhas na rotulagem.
A venda desses produtos pode ser considerada infração grave, com responsabilização dos estabelecimentos infratores. Até o momento, não foi possível contatar a empresa para posicionamento.