Julgamento do caso Dionizio segue no Fórum de Nova Venécia

Continua no Fórum de Nova Venécia a sessão de julgamento dos acusados pelo assassinato do então diretor do Sine de Nova Venécia, Dionizio Gonzaga de Oliveira, de 42 anos, ocorrido no dia 23 de fevereiro de 2021.O julgamento teve início às 8h da manhã desta quinta-feira (24).

De acordo com informações obtidas junto ao Fórum, até às 17h30 de hoje todos os três réus e testemunhas do caso já haviam sido ouvidos. A reportagem da Rede Nova Onda esteve no local no momento em que o promotor do caso estava prestando depoimento, mas o acesso à imprensa não é permitido.

Ainda conforme as informações, provavelmente o julgamento será interrompido a noite para ser retomado amanhã, sexta-feira (25).

Em frente ao Fórum, a equipe da Rede Nova Onda conversou com o irmão da vítima, Jorge Gonzaga de Oliveira, que pede por justiça. “Esperamos que realmente seja feita a justiça e que eles realmente paguem pelo que fizeram. Estamos acompanhando desde cedo, mas até agora não sabemos o que será. Apenas ouvimos os depoimentos e vamos seguir acompanhando. A gente vê, em alguns casos, pessoas cometerem crimes e depois já ficam em liberdade, mas esperamos realmente a justiça”, disse o irmão de Dionízio.

Réus

Presos desde julho do ano passado, os três réus que foram a júri popular são: Euclides Gomes da Silva, Elenilson Gomes da Silva e Fernanda Cassa Rodrigues. Sete jurados decidem o destino deles.

Em entrevista na semana passada, a advogada dos acusados, Jaqueline Cazoti, disse que tem conteúdo que prova que eles não são os responsáveis pelo crime e que acredita que seus clientes serão absolvidos. “Esperamos que a verdade efetivamente apareça e que o conselho de sentença esteja com os olhos e ouvidos atentos para poder ver a questão da fragilidade e insuficiência de provas e as condutas dos réus que são incompatíveis a qualquer pessoa que poderia ter determinado uma execução”, disse Cazoti ao assegurar a efetiva inocência dos três.

Quarto réu

O quarto réu, Virgílio Luiz dos Santos Oliveira, que a princípio também iria a julgamento, não vai a júri neste momento porque recorreu da sentença de pronúncia, que manda submeter o acusado ao Tribunal do Júri e terá seu recurso julgado no Tribunal de Justiça para posteriormente ir a júri separado.