O governo federal está considerando a reinstauração do horário de verão em resposta à escassez de chuvas, ao aumento das temperaturas e ao agravamento da seca em diversas regiões do país. Essa mudança temporária de horário pode se transformar em uma alternativa viável para a redução nas contas de energia elétrica, uma vez que a maior parte da matriz energética brasileira depende de usinas hidrelétricas, que, por sua vez, são influenciadas pela disponibilidade de água.
Nesta quarta-feira (11), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que a adoção do horário de verão poderia contribuir para a estabilização dos preços da energia elétrica.
O vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, também manifestou apoio à ideia, ressaltando que, além da mudança de horário, é essencial promover medidas de economizar energia.
O horário de verão, que adianta em uma hora o horário oficial de Brasília, foi implementado no Brasil em 1931 e esteve em vigor de forma contínua de 1985 até 2019, quando a administração anterior decidiu abolir a prática, alegando uma eficácia limitada na economia energética.