Caso Dionizio | Advogada afirma ter elementos para provar inocência dos réus

Está marcado para a próxima quinta-feira (24), o julgamento dos acusados pelo assassinato de Dionísio Gonzaga de Oliveira, de 42 anos. O júri popular se reunirá para decidir, a partir das 8h, no Fórum de Nova Venécia.

Sete jurados vão decidir o destino dos réus. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Tribunal de Justiça no dia 14 deste mês. Os três réus que vão a júri popular são Euclides Gomes Da Silva, Elenilson Gomes da Silva e Fernanda Cassa Rodrigues.

Em entrevista concedida à Rede Nova Onda na manhã desta terça-feira (22), a advogada dos três dos acusados, Jaqueline Cazoti, disse que tem conteúdo que prova que os acusados não são os responsáveis pelo crime e que acredita que seus clientes serão absolvidos.

“O que eu espero é que a verdade efetivamente apareça. Estamos levando toda a análise da prova técnica. A nossa esperança é que o conselho de sentença esteja com os olhos e ouvidos atentos para poder ver a questão da fragilidade e insuficiência de provas e as condutas dos meus clientes que são incompatíveis a qualquer pessoa que poderia ter determinado uma execução. O que eu realmente espero é que a verdade apareça e a justiça seja feita. Quero demonstrar, quero provar a efetiva inocência dos três”, afirma.

Ouça a entrevista com a advogada Jaqueline Cazoti

O quarto réu, Virgílio Luiz dos Santos Oliveira, que a princípio também iria a julgamento, não vai a júri neste momento porque recorreu da sentença de pronúncia, que manda submeter o acusado ao Tribunal do Júri e terá seu recurso julgado no Tribunal de Justiça para posteriormente ir a júri separado.

A denúncia ofertada pelo Ministério Público imputa aos acusados a prática dos crimes previstos no Código Penal e Lei 8.0669/90, na forma do artigo 29 e c/c artigo 69, ambos do Código Penal, com incidência da Lei 8.072/90.

Dionísio era diretor do Sine de Nova Venécia e foi assassinado a tiros na manhã do dia 23 de fevereiro de 2021, em frente ao seu local de trabalho, nas proximidades do antigo Detran, no Bairro Margareth, em Nova Venécia.