A cantora e empresária Preta Gil morreu neste domingo (20), aos 50 anos, em Nova Iorque, enquanto realizava tratamento contra um câncer de intestino. A notícia foi confirmada pela família, incluindo seu pai, o ícone da música brasileira Gilberto Gil. Desde o diagnóstico, em janeiro de 2023, Preta compartilhava abertamente sua jornada com o público, tornando-se um exemplo de otimismo e força na luta contra a doença.
Com uma carreira musical que começou em 2003 com o álbum “Prêt-à Porter”, Preta lançou seis discos e consolidou seu nome na cultura popular. Além da música, ela se destacou como uma figura central do Carnaval carioca com o “Bloco da Preta”, que arrasta multidões desde 2010. No mundo dos negócios, atuou como sócia da agência de marketing de influência Mynd, mostrando sua versatilidade e visão empreendedora.
Preta Gil foi uma voz ativa e potente na defesa de causas sociais. Declaradamente feminista e bissexual, ela utilizou sua plataforma para lutar incansavelmente contra a gordofobia e o racismo. Sua militância também se estendeu à defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+, o que a tornou uma referência de representatividade e coragem em todo o país.
Nascida no Rio de Janeiro em uma das famílias mais artísticas do Brasil, Preta deixa um legado que vai além da música e do ativismo. Sua trajetória foi marcada pela autenticidade, desde a escolha de seu nome até a forma como enfrentou os desafios da vida. A artista deixa o filho, Francisco, e a neta, Sol.