Na última quinta-feira (7/8), policiais federais da Delegacia de Controle de Segurança Privada realizaram uma operação de fiscalização durante a 26ª Exposição do Município de Aracruz, no Espírito Santo. A ação, denominada Operação Segurança em Foco III, teve como objetivo coibir a atuação de empresas clandestinas de segurança privada.
Durante a fiscalização, foi identificado que a empresa responsável pela segurança no camarote do evento — arrendado por uma empresa privada — não possuía autorização da Polícia Federal para prestar esse tipo de serviço. Como resultado, foi lavrado um auto de encerramento das atividades, devido à presença de 30 vigilantes irregulares atuando no local.
A Polícia Federal tem intensificado as ações contra a segurança privada clandestina no Espírito Santo. Somente em 2024, já foram encerradas as atividades de 45 empresas irregulares. Neste ano, outras 18 empresas clandestinas também foram desarticuladas.
A contratação de serviços de segurança não autorizados representa um grave risco à integridade física das pessoas e à proteção do patrimônio, uma vez que esses profissionais não passam pelos controles exigidos pela Polícia Federal, como checagem de antecedentes criminais, avaliação de formação, aptidão física e psicológica. Além disso, as empresas clandestinas não cumprem os requisitos legais mínimos para o funcionamento.
No Brasil, apenas empresas autorizadas pela Polícia Federal estão legalmente habilitadas a oferecer serviços de segurança privada e contratar vigilantes.